Hoje com o aumento da utilização das redes sociais e aplicativos colaborativos dos smartphones fica clara a importância desses novos instrumentos em nossa rotina diária. A interatividade possibilita às pessoas compartilhar conhecimento e aumentar a sua capacidade de solucionar problemas.
Não por acaso, cada vez mais em medicina, damos importância às discussões de casos clínicos e reuniões de especialidades. Desde o meio acadêmico, em que algumas faculdades adotam o currículo do aprendizado baseado em problemas, do inglês PBL – Problem Based Learning – em que é estimulada a discussão entre alunos para elucidação diagnóstica, até os grandes congressos onde especialistas sentam-se a mesa para debater casos desafiadores.
Hoje vários estudos mostram o efeito benéfico da interação entre especialistas e como isso melhora os resultados para os pacientes.
Um novo estudo por exemplo mostrou que as chances de sobrevida de pessoas submetidas à cirurgia cardíaca dependia em parte do grau de interação de todos os médicos envolvidos na assistência, desde o pré-operatório, cirurgia, hospitalização e recuperação. Usando os dados de 251 mil registros de cirurgias cardíacas, foram mapeadas interações entre 466 mil médicos que realizaram a assistência à estes pacientes. O resultado foi muito interessante pois quanto mais os médicos compartilhavam informações ao longo do processo, menores eram as chances de complicações do procedimento, com diminuição do número de idas às emergências.
A partir desse estudo os autores estão buscando maneiras de avaliar o benefício dessas interações para outras enfermidades, e além disso avaliar outros profissionais de saúde envolvidos no cuidado com o paciente. Novos trabalhos também mostram que equipes com alto grau de compartilhamento de dados são mais eficientes, por apresentarem como caracteristica mais agilidade, menores custos e melhores resultados do que equipes fragmentadas.
Ou seja, compartilhar conhececimento além de ser um ótimo caminho para o crescimento profissional também salva vidas
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https://www.sciencedaily.com/releases/2016/11/161108173051.htm